
Coletivo
Procissão do Fogaréu de Reriutaba
Descrição
A Procissão do Fogaréu foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol João Perestello de Vasconcelos Spíndola, inspirado nas celebrações de sua terra natal, que, por sua vez, remontam à Idade Média. A procissão do Fogaréu lembra cerimônias antigas em muitos de seus ritos. A indumentária utilizada pelos penitentes caracteriza-se por uma túnica comprida e por um longo capuz cônico e pontiagudo, guardando fortes semelhanças com as vestimentas que ainda hoje são comuns nas celebrações da semana santa na Espanha. Trata-se, com efeito, de um traje de origem medieval, o qual era costumeiramente utilizado por penitentes que assim podiam expiar seus pecados sem ter que revelar publicamente sua identidade.A tradição, que remonta ao século XVIII, e ainda subsiste na cidade espanhola de Sevilha, simboliza a busca e a prisão de Jesus Cristo.
A Procissão do Fogaréu em Reriutaba
A VI Procissão do Fogaréu, na cidade de Reriutaba, também representará a prisão de Cristo antes de sua crucificação, com requintes de cerimônia medieval.
A procissão encena a prisão de Jesus Cristo e ao som de tambores, o cortejo à luz de velas pelas ruas é feito por 15 fiéis encapuzados com hábitos de penitência - chamados de farricocos,que representam a guarda judaicados sacerdotes, que abrem os rituais de execução.
Seguidos de pessoas que carregam velas ao som da fanfarracria-se o cenário de dor e angústia pela prisão de Jesus Cristo antes da crucificação.
As máscaras dos farricocos representam o mal, que sempre esconde sua face quando está próximo da luz.
Ao longo do trajeto,na primeira parada, encontram a mesa da última ceia já dispersa.
Em seguida, avançam para um ponto alto da cidade. Essa segunda parada simboliza o Jardim das Oliveiras - Getsêmani, onde se dará a prisão de Cristo. Este é representado por um estandarte de linho pintado em duas faces.
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